Os cobogós são aqueles elementos vazados - que podem ser em cerâmica, vidro ou cimento - que já foram bastante utilizados na arquitetura modernista brasileira, teve seu auge nas décadas de 40 e 50 e atualmente vem ganhando importância em obras de arquitetos contemporâneos.
(Exemplo o arquiteto Marcio Kogan e sua casa COBOGÓ http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/studio-mk27-casa-sao-paulo-19-09-2012)
O nome cobogó deste elemento é um resultado da soma das iniciais
do sobrenome de seus inventores (Coimbra, Boeckman e Góis), que inicialmente o
produziram no cimento. Sua origem vem do conceitos dos antigos muxarabins, as
tramas vazadas de madeira utilizadas na arquitetura árabe e também presentes na
arquitetura colonial brasileira.
Para o
clima do nosso país, a utilização do cobogó é uma boa opção, pois permitem a
iluminação e ventilação dos espaços internos, controlando a passagem de luz e
barrando ventos excessivos. Além disto, conferem visibilidade para o exterior
da edificação ao mesmo tempo que conferem privacidade a ambientes muito
abertos.
Sua utilização nas fachadas criam movimentos e
desenhos bem interessantes. No entanto, hoje em dia, existe certo preconceito
em sua utilização, pois, com o passar do tempo, os cobogós "deixaram de
embelezar as fachadas e migraram para espaços menos nobres, quando passaram a
ser usados como divisórias de áreas de serviço, perdendo todo o glamour inicial.
Atualmente,
existem vários modelos novos e com lindos desenhos para estas peças. Confiram
abaixo algumas imagens selecionadas:
|
Por: Aline Gouvêa
(Arquiteta e Urbanista)
0 comentários :
Postar um comentário