Santiago Pevsner Calatrava Vall (Valência, 28 de julho de 1951), é um arquiteto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.
Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981.
O partido de seus projetos, considerado único e altamente influente, é
difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua
complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma
presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.
Frequentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus
trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos
patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que
animam as construções. Introduz soluções móveis e configurações
dinâmicas, freqüentemente assimétricas. Talvez por isso seja
classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos.
Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e
surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza
(antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas
naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na
busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta
trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser
reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se
ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do
desenho de objetos como no da escultura.
Seus projetos mais recentes são o de um arranha-céu em Nova Iorque composto por 12 casarões na forma de cubos, uma ponte estaiada metroviária da Linha 4 do Metrô Rio na Barra da Tijuca, Rio de janeiro e o Museu do Amanhã, obra projetada no Rio de Janeiro, Brasil, de concepção totalmente ecológica com uso de energia solar, com vistas à revitalização e modernização urbana da área do Porto do Rio de Janeiro.
Fonte: Winkipedia.
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